Super-aglomerado de galáxias confirma energia escura , diz ESA
O aglomerado recém-descoberto ten uma massa estimada como equivalente a, no mínimo, mil grandes galáxias.
ESA XMM-Newton/EPIC, LBT/LBC, AIP (J. Kohnert)
A mancha azul marca a emissão de raios X do aglomerado de galáxias gigante.
A mancha azul marca a emissão de raios X do aglomerado de galáxias gigante.
SÃO PAULO - O observatório XMM-Newton de raios X, da Agência Espacial Européia (ESA) detectou o maior aglomerado de galáxias já visto no universo primordial até hoje. O aglomerado é tão grande que só poderiam existir poucos como ele a essa distância, o que torna o achado um evento muito raro, diz nota divulgada pela ESA. Cientistas da agência afirmam, ainda, que a descoberta confirma a existência de uma misteriosa força no Universo, apelidada de "energia escura".
O aglomerado recém-descoberto, conhecido pelo número de catálogo 2XMM J083026+524133, contém uma massa estimada como equivalente a, no mínimo, mil grandes galáxias, a maior parte dela sob a forma de gás aquecido. O cientista Georg Lamer, do Astrophysikalisches Institut Potsdam, da Alemanha, diz que a descoberta ocorreu durante a análise sistemática de um catálogo de imagens astronômicas feitas pelo XMM-Newton.
A equipe de Lamer calculou uma distância de 7,7 bilhões de anos-luz entre o aglomerado e a Terra.
A teoria da energia escura postula que essa misteriosa influência está fazendo com que a expansão do universo acelere, afastando as galáxias umas das outras. Segundo Lamer, isso impede o surgimento de gigantescos aglomerados na história recente do universo, indicando que eles teriam de ter se formado no passado distante. "A existência desse aglomerado só pode ser explicada com energia escura", acredita Lamer, citado pela ESA.
O aglomerado recém-descoberto, conhecido pelo número de catálogo 2XMM J083026+524133, contém uma massa estimada como equivalente a, no mínimo, mil grandes galáxias, a maior parte dela sob a forma de gás aquecido. O cientista Georg Lamer, do Astrophysikalisches Institut Potsdam, da Alemanha, diz que a descoberta ocorreu durante a análise sistemática de um catálogo de imagens astronômicas feitas pelo XMM-Newton.
A equipe de Lamer calculou uma distância de 7,7 bilhões de anos-luz entre o aglomerado e a Terra.
A teoria da energia escura postula que essa misteriosa influência está fazendo com que a expansão do universo acelere, afastando as galáxias umas das outras. Segundo Lamer, isso impede o surgimento de gigantescos aglomerados na história recente do universo, indicando que eles teriam de ter se formado no passado distante. "A existência desse aglomerado só pode ser explicada com energia escura", acredita Lamer, citado pela ESA.
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