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quarta-feira, 30 de julho de 2008

NASA completa meio século

Redação SRZD | Ciência | 29/07/2008

Os planos para colocar o homem novamente na Lua, além de levá-lo a Marte, já estão em prática, apesar das limitações de orçamento e dos desastres que até hoje não impediram a Agência Espacial Norte-Americana (NASA, na sigla em inglês) de manter a liderança na exploração espacial.

No dia 29 de julho de 1958, o presidente Dwight Eisenhower promulgou a Lei da Aeronáutica e do Espaço - que criou a NASA -, em resposta ao lançamento do satélite soviético "Sputnik", em outubro de 1957. Em plena Guerra Fria, a proeza soviética gerou nos Estados Unidos o temor de perder sua liderança tecnológica conseguida após a II Guerra Mundial. Ainda assim, a iniciativa de Eisenhower foi modesta no início, e a NASA careceu, em seus primeiros anos, do empurrão dado depois pelos presidentes John F. Kennedy e George W. Bush.

A NASA, antes de 1961, tinha apenas quatro laboratórios e 80 empregados sob a direção de Werner Von Braun - o cientista que ajudou Adolf Hitler a desenvolver os foguetes que sobrevoaram Londres durante a II Guerra Mundial. Mas essa austeridade durou pouco - em 1961, o presidente Kennedy solicitou ao Congresso a enorme soma de US$ 1.7 milhão para um projeto considerado por muitos como irrealizável: levar o homem à Lua antes de 1970.

Apesar dos fracassos iniciais, em maio de 1961, Alan Shepard foi o primeiro astronauta a chegar ao espaço. Seu vôo sub-orbital foi de apenas 15 minutos. Entretanto, em menos de um ano, John Glenn - em fevereiro de 1962 - conseguiu ser o primeiro norte-americano a completar uma volta na órbita terrestre. Para os especialistas, a viagem solitária de Glenn pôs fim à ameaça soviética e colocou os EUA na posição de liderança.

Nos anos seguintes, os astronautas norte-americanos realizaram suas primeiras caminhadas espaciais e experimentos científicos e estudaram os efeitos da falta de gravidade sobre o homem. Às viagens lunares, seguiu-se a construção do "Skylab", uma estação espacial que gira em órbita terrestre desde 1973 até 1979, quando caiu sobre o oceano Pacífico.

Além disso, colocaram em órbita o telescópio "Hubble" e ajudaram a montar a Estação Espacial Internacional (ISS), uma empresa em que participam 16 países, incluindo os da Agência Espacial Européia (ESA).

Mas os triunfos dos EUA na exploração espacial também aconteceram em meio à tragédia. Em 1967, morreram três astronautas da "Apollo 1", quando o foguete se incendiou durante um exercício. Em 2003, o "Columbia" se desintegrou quando finalizava uma missão científica - sete tripulantes morreram. Essa última tragédia não impediu o presidente Bush que, em 14 de janeiro de 2004, anunciou sua "visão para a Exploração Espacial", que propunha o retorno do homem à Lua em 2018 (agora remarcado para 2020) para criar uma plataforma para viagens a Marte.

"Construiremos novas naves para levar o homem mais além no Universo, para pôr um novo pé na Lua e para preparar novas viagens a mundos além do nosso", declarou Bush na época.

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